17 de outubro de 2004

em de-talhe


MAL ME QUER, BEM ME QUER
Garantida a prometida vigilância, assim como o caminho livre ao governo mais contestado (e mais cedo) e mais instável políticamente desde os loucos anos 80, podemos todos fechar a loja, ir de férias e confiar na visão milenarista deste homem, Quixote dos tempos modernos, apostado está em fazer valer as usanças da cavalaria andante contra sabe-se lá o quê.
«Vamo-nos afinal chatear porquê, se todos somos amigos, já os nossos pais o eram, tivemos os mesmos professores, trocámos namoradas e pertencemos àquela delicada e refinada nata? A populaça está habituada, é a sua condição, é o nosso passado, a nossa herança». E com isto, viva Portugal e vivam os churrascos hipócritas de fim-de-semana, a democracia do amiguismo bem à portuguesa, o lodo e o chicharro ideológico servido à gentalha pela TV!

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