3 de julho de 2009

Manel Pinho foi promovido


Este é o assunto da ordem do dia: a demissão do ministro da economia, Manuel Pinho. Com um desempenho algo apagado durante todo o mandato, decidiu sair do armário em vésperas de banhos. E de eleições. O excessivo protagonismo de Sócrates terá estado na origem desta necessidade de afirmação. É compreensível, todos fazendo os seus mitetes e o menino manel a interpretar o papel do marrão bem comportado durante quatro anos. O truque é relativamente simples. Basta encostar as costas de ambas as mãos às fontes e recolher os dedos à excepção dos indicadores. Estes, devem permanecer em riste, como que a visar alguém. Mas tem que ser com convicção. Diz que não caçou ninguém apesar de não constar que os comunistas sejam particularmente dados a touradas.

Ao escolher secar potenciais sombras com a escolha de políticos de duvidosa qualidade para ministros, Sócrates arriscou. E Manuel Pinho (aliás, como Vital Moreira, Augusto Santos Silva, Maria de Lurdes Modesto - perdão, Rodrigues - Mário Lino, etc.) fez-lhe a vontade. São célebres as hilariantes e insistentes intenções de suicídio político protagonizadas pelos membros do seu governo. Mas Manuel Pinho foi mais longe e, desgastado por quatro longos anos a ganhar mal, decidiu pedir ali mesmo a sua promoção.

Não obstante, o acontecimento com maior impacto na vida nacional (aquilo do Parlamento é vergonhoso mas habitual) veio directamente do Brasil e da ameaça de Maria João Pires, a pianista que deseja deixar de ser portuguesa e dar o berro do Ipiranga. Uma escolha acertada porque se teme que qualquer dia não restem brasileiros no Brasil. Há que povoar aquela terra. Porque é que acham que o Saramago foi viver para aquela terra desértica e árida no meio do Oceano Atlântico?

2 comentários:

Anónimo disse...

Ainda não percebi porque é que Manuel Pinho passou a ex ministro?
Quantas vezes este governo teve atitudes anti- éticas, inclusivé vindas de Sócrates, e nada aconteceu. E agora de repente esta demissão.
Cheira-me a esturro.
Já nada salva este governo, está demasiado podre


Ana

Anónimo disse...

Pois, não se percebe. Este é que, se calhar, teve uma boa proposta de trabalho a ganhar bem melhor noutro lado. Como os jogadores de futebol que, com contratos assinados, fazem birras para que os clubes os deixem sair. Este, decidiu-se pela palhaçada, decidiu-se por envergonhar o governo, o PS e o país.