11 de julho de 2007

De-Talhes (SÍSTOLE - DIÁSTOLE - SÍNCOPE?)


… para se entregarem de novo, rotineira e quotidianamente, às solicitações de uma sociedade dinâmica e altamente estruturada. Para que o sistema seja retroalimentado e não recue, chusmas de gente amontoam-se diariamente em canais arteriais cinzentos e unidireccionais, sem um destino que não o destino do órgão que os atrai e repele, em fluxos e refluxos. Num vai e num vem, nalgum momento da vida, incompreendido e absurdo pelo ser imperfeito. Tal como as peças de Ionescu, embora aqui, são raras as vezes em que o pano encerra o último acto, resguardando os humanos de uma existência paradoxal.

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