Entre acertos, meias-verdades e a mais pura demagogia, o bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho Pinto, ainda tem habilidade para fazer uma perninha no «chico-espertismo» disfarçado de arbusto. Diz ele que conhece pessoas que foram condenadas na sequência de apresentação de queixas à polícia por, naturalmente, não dominarem o tema jurídico.
A solução, lá vai atalhando o bastonário, passa por atribuir a exclusividade da formalização de queixas aos advogados. E justifica, apelando à adaptação do adágio popular: “se o barato sai caro, apresentar queixas sem advogados pode sair muito caro». Portanto, aconselha, nunca falar com a polícia sem a presença de um advogado.
Enternece esta preocupação com a carteira e tempo dos portugueses. E é absolutamente fascinante constatar como o homem que defende estóica e temerariamente a democracia e a justiça, advoga uma autêntica terraplanagem à autonomia dos cidadãos que, autênticas e ignorantes bestas, poderão encontrar na classe dos advogados uma protecção paternalista face ao monstro Leviatão.
A solução, lá vai atalhando o bastonário, passa por atribuir a exclusividade da formalização de queixas aos advogados. E justifica, apelando à adaptação do adágio popular: “se o barato sai caro, apresentar queixas sem advogados pode sair muito caro». Portanto, aconselha, nunca falar com a polícia sem a presença de um advogado.
Enternece esta preocupação com a carteira e tempo dos portugueses. E é absolutamente fascinante constatar como o homem que defende estóica e temerariamente a democracia e a justiça, advoga uma autêntica terraplanagem à autonomia dos cidadãos que, autênticas e ignorantes bestas, poderão encontrar na classe dos advogados uma protecção paternalista face ao monstro Leviatão.
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