Como o sujeito guloso que anuncia uma rigorosa dieta após um ataque cardíaco para retomar os hábitos alimentares excessivos e desregulados logo que se sente melhor de saúde, todas estas medidas que vêm sendo anunciadas pelos países para conter a expansão da crise financeira correm o risco se revelar efémeras, assim que a confiança regresse aos mercados.
Isso significa que, neste momento em particular, a injecção de capital público, os anúncios de garantias estatais e outras medidas são muito bem-vindas pela alta finança. Mas, logo que os mercados estabilizem, esta cirurgia de matriz keynesiana tradicionalmente reivindicada pela esquerda será novamente preterida em detrimento da mão invisível e da voragem dos mercados. E os Estados nacionais lá estarão para estender o tapete vermelho e assistir à passerellle triunfal dos responsáveis pela crise.
2 comentários:
Os governos roubam o estado para entregar o dinheiro aos bancos privados.
A crise dos ricos fica resolvida.
E o esado ficou mais pobre. Obvimanete menos dinheiro para o estado social.
o que é irónico nisto tudo é que os governos queixam-se de que não têm dinheiro para melhorar a vida dos seus povos, mas o dito cujo aprece aparece como que por magia para salvar os ricos.
Quantos andam ainda a dormir e achar que o capitalismo é que é bom? Pois é bom para salvar os ricos.
Os responsáveis da crise são os especuladores, os mesmos que vão receber a massa.
Os governos ou são parvos ou fazem-se
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