12 de março de 2010

No money for the boys

É claro que a paródia que se seguiu é um "fait-divers". Mas desconsiderar o poder local com tal leviandade não fica nada bem a um governante, apoiado por um partido com forte implementação local (e largas centenas de presidentes de freguesia entre os seus militantes) e, aí sim, com milhares de boys (aprecio mais a designação apparatchik por razões relacionadas com uma maior concretização conceptual do vocábulo russo) distribuídos por diversos níveis de acção estratégica cujos honorários fazem ruborizar qualquer presidente de freguesia.

O ministro Teixeira dos Santos surpreendeu ao indiciar com este tipo de comentário jocoso, o mesmo tipo de tensão de Manuel Pinho quando este proporcionou aquele tontinho espectáculo dos corninhos na Assembleia da República.

Mas também é admissível que a tirada de Teixeira dos Santos fosse um recado para consumo interno...

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