28 de outubro de 2004

à tout propos (36)

O ESTADO-GUERRA

Há quem partilhe a opinião, segundo a qual, a política dos estados ocidentais está a derivar para a obcessão com a segurança, fazendo da guerra preventiva, da delinquência, desemprego ou epidemias, o instrumento recrutador de votos, o instrumento legitimador da barbárie e do próprio terrorismo.
Bom, com raras excepções naturalmente, cujo epicentro se encontra numa longínqua lingua de terra europeia a juzante de tudo e a montante de nada. Falo (não falo, escrevo...) evidentemente da obcessão com a comunicação social, e dos seus episódios rocambolescos, próprios de uma tourada à antiga portuguesa...
Em todo o caso, a ideia do Estado-Guerra como dispositivo capitalista de produção de ordem ao entender a guerra como ordem (e não um acontecimento excepcional) e como motor da economia, vai bastante além da sociedade de risco defendida por Ulrich Bech, visto não só assumir o risco como não enjeitar a ideia de o criar propositadamente.

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