27 de dezembro de 2004

à tout propos (90)

ANTÓNIO BARRETO E A APROVAÇÃO DO ORÇAMENTO DE ESTADO 2005
"Como se sabe, a aprovação do [Orçamento de Estado] pelo quase dissolvido Parlamento e a sua promulgação expedita pelo dissolvente Presidente da República constituíram um facto maior do anedotário da democracia portuguesa. A fim de mostrar a sua repulsa pela decisão presidencial, a maioria não queria aprovar, mas aprovou. As esquerdas, contrárias ao seu conteúdo, queriam que fosse aprovado mas votaram contra. O Presidente, apesar de descontente com a política orçamental e económica, promulgou. Tudo isto, claro, na maior serenidade e com total transparência."
António Barreto, Público, 26 de Dezembro, p. 7
É brilhante!

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