Este post surge no seguimento de um comentário de Alexei, ao texto «Entre Évora e Leiria: esclarecimentos eleitorais», e que desde já agradeço pela perspicaz contribuição que representa.
O comentário, que passo a citar, reporta-se àquilo que o seu autor denomina a falácia do voto útil:
«O voto é sempre útil. Se votas num partido que não vai ter representação parlamentar, também é útil. É útil à democracia, porque estás a contribuir, ainda que de forma limitada, mas efectiva, para a pluralização da vida política. Significando aumento da participação cívica e ampliação do espectro político-partidário, o voto tem sempre um carácter qualitativo de enriquecimento e utilidade para a democracia»
Com efeito, o autor toca num aspecto fundamental, o da cidadania activa e consciente. Não pretendo ser mal interpretado com a afirmação do voto «desperdiçado», que, admito estar associada ao voto útil. Por isso ressalvei com as motivações ideológicas que vão legitimar exactamente o pluralismo falado e em que a nossa democracia assenta constitucionalmente.
Quando falo em voto «desperdiçado», refiro-me unicamente à conversão de votos em mandatos, uma vez que apesar de não conseguir a eleição de deputados, um pequeno partido como o BE conquista – e isso é notório – cada vez mais eleitorado de eleição para eleição. Por isso, coloquei entre aspas o termo «desperdiçado», porque de facto não é!
O voto é realmente útil e de tal forma que é bem possível que em 20 de Fevereiro, o BE consiga eleger deputados por outros círculos eleitorais para além de Lisboa e Porto.
Todos estes contributos são acolhidos com satisfação. Faço apenas um reparo, em jeito de lamento, que tem que ver com o facto de não serem os partidos políticos os primeiros a assumir a sua função informativa e pedagógica.
O comentário, que passo a citar, reporta-se àquilo que o seu autor denomina a falácia do voto útil:
«O voto é sempre útil. Se votas num partido que não vai ter representação parlamentar, também é útil. É útil à democracia, porque estás a contribuir, ainda que de forma limitada, mas efectiva, para a pluralização da vida política. Significando aumento da participação cívica e ampliação do espectro político-partidário, o voto tem sempre um carácter qualitativo de enriquecimento e utilidade para a democracia»
Com efeito, o autor toca num aspecto fundamental, o da cidadania activa e consciente. Não pretendo ser mal interpretado com a afirmação do voto «desperdiçado», que, admito estar associada ao voto útil. Por isso ressalvei com as motivações ideológicas que vão legitimar exactamente o pluralismo falado e em que a nossa democracia assenta constitucionalmente.
Quando falo em voto «desperdiçado», refiro-me unicamente à conversão de votos em mandatos, uma vez que apesar de não conseguir a eleição de deputados, um pequeno partido como o BE conquista – e isso é notório – cada vez mais eleitorado de eleição para eleição. Por isso, coloquei entre aspas o termo «desperdiçado», porque de facto não é!
O voto é realmente útil e de tal forma que é bem possível que em 20 de Fevereiro, o BE consiga eleger deputados por outros círculos eleitorais para além de Lisboa e Porto.
Todos estes contributos são acolhidos com satisfação. Faço apenas um reparo, em jeito de lamento, que tem que ver com o facto de não serem os partidos políticos os primeiros a assumir a sua função informativa e pedagógica.
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