PSD em convulsão interna. Avançam heróica e corajosamente Marques Mendes e Luís Filipe Meneses. Na penumbra, no sossego da observação descomprometida, movem-se interesses, gizam-se as verdadeiras estratégias. Tudo o resto é show off para a imprensa. E aqueles dois, são meros peões que nem os sociais democratas desejam, a não ser para um curto período de transição.
Neste campo, Marques Mendes perfilha-se como o candidato ideal pois é um homem que domina o aparelho e essa qualidade é fulcral para arregimentar os militantes em torno de um projecto unificador, apaziguador das clivagens actualmente existentes. 2 a 3 anos no máximo, período mais do que suficiente para que o futuro Presidente pense no carro a levar em «rodagem» ao Congresso da sua consagração...
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Entretanto, uma palavra de consolo para Luís Delgado, o qual, apropriando-se de todo o tempo de antena de que dispõe nos media nacionais, veio-se a revelar o mais fervoroso defensor de Santana Lopes. Foram tantos os meses, quantos os da traumática governação do seu amigo pessoal, como o próprio admite e se orgulha. Ontem, na SIC notícias, Luís Delgado não só admitiu como exibiu um brilho nos olhos quando Luís Osório o classificou como o férreo defensor de Santana Lopes.
Claro que esta é a realidade do jornalismo português; uma realidade medíocre, néscia e impune, tão dependente quanto subserviente de interesses específicos e tentaculares. É ultrajante.
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