22 de fevereiro de 2005

à tout propos (137)

Chegámos ao fim de mais um período de sondagens fraudulentas. Termina mais um ciclo e por isso, está na hora de divulgar os resultados dos preliminares... Para aquecer, aí vai:
Os nossos leitores teimam em insistir que «homens temporariamente sós» liga com «tarde ou nunca se endireitam». 29% dos leitores optaram por esta hipótese, que do ponto de vista racional, não faz sentido. E não faz sentido porque a condição temporal que é apresentada implica de per si, um intervalo de tempo, uma descontinuidade. Logo, esses homens endireitam e entortam, mas não se quedam em permanência nessa última posição. A qual, aliás, deve ser dolorosa.
A resposta menos escolhida, «mulheres satisfeitas» (11%) era a correcta. Não sei como dizê-lo mas, já viram certamente os animais com o cio. Ora, segundo uma outra sondagem, parece que os homens temporariamente sós são iguaizinhos.
23% dos inquiridos responderam «bolas de ténis no ar». Quer dizer, não tem nexo nenhum, não se compreende. Aliás, tive ocasião de dizer o mesmo ao Rui Reininho, mas o gajo é teimoso como o raio.
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Confesso que fiquei descansado quanto à ideia de vender o Alentejo para equilibrar o défice: ninguém se ofereceu para ser vendido aos EUA. Uff.
Em contrapartida, verifico nos meus leitores uma certa apetência pelo Noroeste e Sudoeste asiático, não sei se atraídos por catástrofes ou por bordoadas nos queixos: 29% gostariam de ver o Alentejo vendido à Coreia do Norte, enquanto 21% prefeririam morar paredes meias com os Ruak, em Jacarta na Indonésia.
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Foi também interessante verificar como Santana Lopes nunca devia ter ido para a política: os nossos leitores fazem uma representação mental do (ainda) Primeiro-Ministro, demasiado colada às soirées de pequeno-almoço epossivelmente à noite do Intendente. Com efeito, 23% acreditam que ele será no futuro um transformista a actuar num qualquer bar rasca da Brandoa, enquanto as hipóteses gigolo (engatar colegiais no Kremlin) e modelo de José Vilhena, recolhe 36% divididos em partes iguais.
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Por fim, 83% das pessoas que votaram na questão relativa ao consumo de drogas, admitem consumir. Pior ainda, para 33%, «a vida é uma festa». Isto é uma afronta. E mais não digo.
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Brevemente teremos mais

1 comentário:

ARV disse...

Processe! Não é o primeiro mas deixe que lhe diga que o último que se lembrou disso, acabou com um pontapé no traseiro.

Vá bugiar, ó inimigo da democracia, seu Rosa Casaco encapotado. E a liberdade de expressão, onde a meteu? Na gaveta?

Mas isso não é novidade...