O PCP bem pode começar a fazer as malas no Redondo.
Ardilosamente, tal como a eleição do Secretário-Geral (condicionada pelo Comité Central e que já estava preparada há um ano antes do comunicado de Carvalhas), também agora o PCP «aguentou» o anúncio de uma decisão, consolidada desde o congresso de Novembro, para finalmente retirar a confiança política a Alfredo Barroso.
Com mais esta encenação, foram capitalizados alguns votos nas legislativas. À custa de artimanhas que não conseguem disfarçar uma imagem gradualmente corroída por fragilidades estruturais e incoerências histórico-doutrinárias. Dá vontade de dizer que ali, foi enfim alcançado o fim da história. A dialéctica? Há muito que foi para a gaveta...
3 comentários:
É deveras atroz, a lineariedade com que o meu amigo apresenta este facto. Não seria porventura melhor que, desligando-se das emoções, que se entendem no âmbito das relações pessoais, não fazendo, no entanto, nenhum sentido quando o que se pede e necessita é uma análise isenta desprovida de considerações normativas pejadas de sentimentalismos saudáveis mas não apropriados, optasse por uma abordagem um tudo nada mais isenta. Mais ainda, perceberá V.Exa. concerteza que, não basta uma autarquia apresentar um superavit nas suas contas, para que se possa rotular como exemplar o seu desempenho. Duas coisas: 1ª como já lhe disse, um saldo positivo não é necessariamente bom visto que se estão a retirar recursos à economia que não são posteriormente reaplicados na mesma; 2ª até seria compreensível essa ânsia de poupar, se esse concelho tivesse, porventura, abandonado já o marasmo em que se encontra hà muitos anos.
Assim, meu caro ARV. Controle-se, não chore, que nós também não...
Ao saudoso e simpático em roid hall:
1. Os únicos juízos de valor que encontrei, estavam no comentário acima.
2. Não se trata de superavit, mas tão só de rigor orçamental. O resto é política financeira, que nem entre os economistas é consensual. Apesar da tentativa de obliteração.
3. A senilidade no PCP é estrutural. E propaga-se naturalmente aos que são incapazes de se emancipar da cultura unidimensional que desliza como lava da Soeiro Pereira Gomes.
4. Isto não é um jornal.
5. Só choro de alegria.
6. Nos últimos tempos, por todo o lado, tenho visto cartões a serem rasgados... Não vai ficar por aqui, pois não?!
PS: logo à noite?
os cartões que o sr diz que vê a serem rasgados, presumo que seja em prol da tão nobre arte de fazer filtros...
Enviar um comentário