Este país é no mínimo, risível. Depois de um exemplar processo de concertação social, aplaudido por patrões, sindicatos de trabalhadores e governo (que, de resto, esteve ausente, tornando a concertação verdadeiramente «social»), eis que surgem agora os sindicatos a reivindicar, na prática, a revogação do código do trabalho.
Esta nova posição é absurda e, vinda do esteio e dos guardiães da moralidade ideológica de esquerda, é absolutamente incompatível com os supostos princípios inalienáveis que defendem: se não estavam de acordo com imensos aspectos do documento, não iam a concertação social tentando perder pela menor diferença, pressupondo metafisicamente que um novo governo se instalaria – como sempre – e anulasse todas as medidas do anterior – como sempre. O mito do eterno retorno, pela negativa.
Não é aceitável nem razoável para um país em coma, que venham estes papalvos – como sempre – aplicar ao quase defunto as mezinhas que julgam, na obra e graça com que foram investidos, indefectíveis. São isso, as reformas de três dias na educação, na saúde e em todas as áreas tuteladas directa ou indirectamente pelo Estado. Assim não é possível sair da mediocridade nem da política feita - como sempre - à imagem e gostos pessoais de supostas «elites» que tudo parecem dever à caducidade.
Há efectivamente aspectos do código do trabalho que não agradam aos trabalhadores. Também os há do lado dos patrões. Reafirmo: se não estavam de acordo, não o subscrevessem e abandonassem a mesa das negociações. Onde estão os castos princípios ideológicos? Onde estão as férreas e inabaláveis convicções?
Com políticas supostamente etéreas que no momento seguinte se revelam estéreis e efémeras, porque não obedeceram a uma edificação séria nos seus alicerces, torna-se impossível implementar qualquer tipo de modelo de desenvolvimento estratégico que se pretende para um país. Seja ele qual for. Não há meio de aprendermos com os outros, aquilo que já foi inventado e testado. Pelo menos isso, já que escasseiam - como sempre - as ideias geniais neste Portugal com cheiro a mofo, que não tem só medo de existir: demite-se também de respirar - como sempre.
Esta nova posição é absurda e, vinda do esteio e dos guardiães da moralidade ideológica de esquerda, é absolutamente incompatível com os supostos princípios inalienáveis que defendem: se não estavam de acordo com imensos aspectos do documento, não iam a concertação social tentando perder pela menor diferença, pressupondo metafisicamente que um novo governo se instalaria – como sempre – e anulasse todas as medidas do anterior – como sempre. O mito do eterno retorno, pela negativa.
Não é aceitável nem razoável para um país em coma, que venham estes papalvos – como sempre – aplicar ao quase defunto as mezinhas que julgam, na obra e graça com que foram investidos, indefectíveis. São isso, as reformas de três dias na educação, na saúde e em todas as áreas tuteladas directa ou indirectamente pelo Estado. Assim não é possível sair da mediocridade nem da política feita - como sempre - à imagem e gostos pessoais de supostas «elites» que tudo parecem dever à caducidade.
Há efectivamente aspectos do código do trabalho que não agradam aos trabalhadores. Também os há do lado dos patrões. Reafirmo: se não estavam de acordo, não o subscrevessem e abandonassem a mesa das negociações. Onde estão os castos princípios ideológicos? Onde estão as férreas e inabaláveis convicções?
Com políticas supostamente etéreas que no momento seguinte se revelam estéreis e efémeras, porque não obedeceram a uma edificação séria nos seus alicerces, torna-se impossível implementar qualquer tipo de modelo de desenvolvimento estratégico que se pretende para um país. Seja ele qual for. Não há meio de aprendermos com os outros, aquilo que já foi inventado e testado. Pelo menos isso, já que escasseiam - como sempre - as ideias geniais neste Portugal com cheiro a mofo, que não tem só medo de existir: demite-se também de respirar - como sempre.
1 comentário:
Tou a ver que o meu amigo preconiza que se não consegues resolver um problema, o melhor é virar-lhe as costas. Sinceramente sr. ARV, sempre o julguei de outra têmpera. Mas pronto, cada um é como cada qual. Agora, por amor de deus (HI,HI,HI...), não queira projectar nos outros os seus desejos de se andar sempre a virar de costas para os outros, de preferência sindicalistas guineenses do sindicato de estivadores do porto de Bissau...
Cuidadinho, não vão as carnes apodrecer
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