1 de maio de 2005

O novo mapa cor-de-rosa

«Um grupo de arquitectos, engenheiros do ambiente e artistas propõe uma Lisboa diferente para 2030. (...) defende que o centro da cidade tem que crescer para sul - uma das propostas prevê que alguns ministérios transitem da Praça do Comércio para Almada - e que as duas margens do Tejo devem passar a ser uma só. (...) O Grande Estuário é, perante o actual estado de coisas, uma plantaforma de diálogo e acção, afirmam os autores»
in Público, 30 Abril 2005, p. 50.
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Como se já não bastassem todas as agressões perpetuadas na margem norte;
como se não bastassem todos os desequilibrios sociais e urbanisticos;
como se não bastasse a parasitagem do interior do país;
como se não bastassem as atitudes esqualidamente etnocentricas;
como se não bastasse o recuo irreversível do estuário do Tejo, outrora rico em biodiversidade, numa harmonia delicada;
Como se não bastasse a patologia macrocéfala, o próximo passo irreflectido será transformar o Alentejo e o Ribatejo em periferias sub-urbanas do enorme tumor!
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Faço um apelo às comunidades de cidadãos civilizados do mundo e minimamente racionais para que empreendam urgentemente um Ultimatum que impeça o alastramento descontrolado dessa proeminência mórbida.

1 comentário:

Anónimo disse...

Finalmente que alguem publica um comentario minimamente lucido. Chega de fazer uso de discursos catrastofistas para promover uma agenda pessoal e corporatista!