Tenha ou não a razão do seu lado, o clube de futebol Gil Vicente tem o mérito de romper com a ingerência legal imposta por multinacionais às leis de um país.
Não é admissível que um Estado de Direito fique refém de regras feitas à sua revelia por tais multinacionais (com fins lucrativos, de resto), e assim reine a impunidade e a arbitrariedade decretada por um sistema que se sobrepõe em matéria de regras e orientações gerais, a Estados soberanos.
As «leis» do mundo desportivo, encontram validade até esbarrarem com as leis emanadas da Assembleia da República.
Caso as restantes equipas nacionais de futebol venham a sofrer represálias infantis e irresponsáveis da FIFA, só nos podemos congratular por não abdicar do exercício de cidadania na defesa dos interesses nacionais.
O Gil Vicente fará jurisprudência – de um modo ou de outro – como o caso Bosman na década de 90. Pode ser que assim seja reposta alguma da democraticidade e legalidade demasiadas vezes arredada desse mundo promíscuo.
Não é admissível que um Estado de Direito fique refém de regras feitas à sua revelia por tais multinacionais (com fins lucrativos, de resto), e assim reine a impunidade e a arbitrariedade decretada por um sistema que se sobrepõe em matéria de regras e orientações gerais, a Estados soberanos.
As «leis» do mundo desportivo, encontram validade até esbarrarem com as leis emanadas da Assembleia da República.
Caso as restantes equipas nacionais de futebol venham a sofrer represálias infantis e irresponsáveis da FIFA, só nos podemos congratular por não abdicar do exercício de cidadania na defesa dos interesses nacionais.
O Gil Vicente fará jurisprudência – de um modo ou de outro – como o caso Bosman na década de 90. Pode ser que assim seja reposta alguma da democraticidade e legalidade demasiadas vezes arredada desse mundo promíscuo.
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