2 de fevereiro de 2007

à tout propos (259)

Em Xangai, o excelso Primeiro-ministro José Sócrates enaltecia a extraordinária energia e vitalidade daquela cidade chinesa, evocando as similitudes entre os dois países e os resvaladiços laços que os unem. Um olhar atento que estilhace preconceitos sulcados e prudências parolas, permanentemente agastadas com a dimensão descomunal, recursos naturais e costumes chineses, abre as portas para seguir referencialmente tão sofisticado raciocínio exibido pelo Sr. Ministro-primeiro. Homem de rupturas. À luz deste princípio, as parecenças, entre Xangai e qualquer cidade portuguesa são cristalinas. Basta pensar na mão-de-obra barata. O ministro da economia há-de lembrar-se de mais. É dar-lhe tempo que o homem chega lá.

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