12 de fevereiro de 2007

à tout propos (261)

Com a nova lei da interrupção voluntária da gravidez a ser regulamentada pela Assembleia da República, o aborto clandestino tenderá a desaparecer das instituições públicas de saúde, o que, por si só, é bastante vantajoso porque a partir de agora não há cão nem gato que não queira abortar. Pelo menos uma vez na vida.

21 comentários:

Anónimo disse...

Desconfio que esta observação seja a visualização do que acontecerá no futuro. Infelizmente.

Mesmo para quem votou sim – que é o meu caso – custa entender que a regulamentação desta matéria venha a ser feita da forma habitual – sem consistência, sem coerência e sem observância de valores de justiça social.
É uma demagogia pegada… mais consultas de planeamento?
Com que técnicos? Com que dinheiro?
Como são feitas? Antes do aborto? 3 dias antes? Duram 5 minutos, 10?
Do tipo: “Boa tarde, tem a certeza que quer abortar? E o senhor, concorda? Já pensou noutras soluções? Pode ir, será contactada para o serviço.” Perguntas sem resposta, sem eficácia, sem qualquer tipo de encaminhamento.
E os abortos? Como vão ser feitos? Até a Ordem dos Médicos reconhece a impossibilidade actual de operacionalizar estes serviços…
Há pessoas há mais de 2 anos à espera de uma operação para poder vir a ser mãe. Doenças evolutivas à espera de intervenções para que se salve a vida dos seus portadores.

E basearem-se no modelo da lei alemã no que se refere a esta matéria, sinceramente, parece-me a coisa mais absurda que já ouvi até agora.
Devem existir milhares de exemplos que relatem as diferenças entre a organização da sociedade alemã e a nossa.
Mas vejam só este que, não sendo então da área social tem um peso ainda mais elevado aquando da comparação: As associações zoófilas alemãs, com a dimensão de uma Associação dos Amigos dos Animais de Castelo Branco ou o Cantinho dos Animais de Évora vivem maioritariamente de receitas provenientes do Estado. O cidadão sabe que ao pagar os seus impostos também os paga para essas associações. Sabem quantos funcionários têm as nossas organizações com a dimensão total de 300 animais? Aí uns 5/6 no máximo. As alemãs? Uns 30, no mínimo.
Haverá comparação em quê? Com que sistema contributivo e distributivo?

Justo, lógico e certeiro é referendarem os portugueses, do “SIM”, do “NÂO” e do talvez se o serviço deverá ser realmente feito gratuitamente nos hospitais públicos? Ou em Clínicas especializadas para o efeito com comparticipações estatais?
As coisas devem ser feitas de forma gradual… Não tenho qualquer tipo de dúvida de que alguns apoiantes do SIM, compreenderiam a necessária adaptação desta nova lei emergente.

E tudo isto porque nem toda a gente tem os conhecimentos, condições, influências, afectos, sanidades para não engravidar. E tudo isto porque há que chamar a atenção para isso de alguma forma, explicando que, por vezes, esses actos irreflectidos podem custar o aumento da falta de saúde de outro cidadão.
Tudo isto leva tempo. É necessário construir e trabalhar a prevenção. Mas protegida. Enquanto o sistema nacional de saúde sofrer dos cancros que sofre, não concordo com a IVG feita nos hospitais públicos, considerando que deverá ter comparticipação estatal, total ou parcial, de acordo com os casos, correctamente verificados.

UFF!

Lilliputianis lupus

Anónimo disse...

tolices

Anónimo disse...

Grandes argumentos por aí se tecem para justificar o injustificável. A farsa do ano, se outras mais graves não vierem por aí...
... ainda nem estou em mim, embora me esforce por respeitar a opinião alheia! Este sim certamente não vai pôr fim aos desvarios dos "vãos de escada" e ao aumento das contas bancárias dos seus proprietários(as)...

Oxalá eu errasse neste meu vaticínio.

Mas... que sorte, pelo menos a minha mãe votou no não!!! E o meu filho nasce já daqui a uns meses, tem 30 dias e chama-se André.

NV disse...

Iremos ouvir ainda falar em instituições espanholas dedicadas a esta práctica ou iremos ouvir falar em listas de espera de dois anos para abortar? o futuro o dirá!

Anónimo disse...

tolices, abortos sempre houve. Em clínicas e nos hospitais. mesmo nos casos ditos «normais» em que a mãe não foi violada ou a criança não é deficiente. Mas como é que os defensores do não podem vir afirmar um conjunto de tolices, defendendo o aborto aplicado a fetos resultantes de violações ou malformações congénitas?

Hipocrisia. A mesma que leva gente de todos os quadrantes e sendibilidades a clínicas espanholas, inglesas e... portuguesas, claro.

Dinheiros, serviços nacionais de saúde? Um tolice pegada. Não só há médicos que já o fazem, como diariamente aparecem no hospital mulheres com meios-desmanches e hemorragias internas. Tal como um qualquer cidadão, têm direito ao tratamento, segundo as regras de universalidade do SNS.

Pois, talvez haja poucos abortos. A avaliar pelas crinças indesejadas, abandonadas. A avaliar pelos deficientes odiados, pelas crianças maltratadas em casa e em IPSS's.

Hipocrisia. A decisão sobre o meu corpo não pode ser de outra pessoa, ou de um conjunto de pessoas que sobre ele decidem como se fosse um laboratório.

Anónimo disse...

Acho incrível como a noção de respeito pela opinião alheia é aqui colocada.

Assumo as tolices que digo por eventual falta de conhecimentos ou informações que busco principalmente na troca de opiniões e discussões frutuosas.

Parece-me difícil obter mais valias ou conseguir um "melhor pensamento" com o tipo de alguns comentários que por aqui foram feitos.

A avaliar por eles, com certeza que seriam mais os "abortos de vão de escada" do que os bem formados, informados e acarinhados.

Da-se! Até aqui esta merda tem que ter uma conotação altamente política!

Em vez das soluções, há que ridicularizar e agredir.

Já parecem o deficiente intelectual do Marques Mendes a sugerir subsídios para quem quer ser mãe.

Retiro deste desabafo a pessoa do comentário do dia 13 às 10:30h

Anónimo disse...

soluções? com esta lei «o aborto vai disparar», como se as mulheres tivessem um especial prazer em sofrer. prefiro pagar para serem tratadas com dignidade do que pagar para recuperar desarranjos mal feitos.
prefiro que cada criança seja acolhida com amor do que com desdém e lamentos.
prefiro que as mulheres e os homens sejam racionais do que meros coelhos e porcas parideiras.
prefiro que o planeamento familiar seja universal e eficaz para põr termo ao aborto.
prefiro que cada um decida sobre si e não sobre os outros. sabendo que «os outros» só acontecem quando são respeitadas algumas condições de humanidade: consciência moral, raciocínio, instrumentos de apreensão sensíveis, capacidade de interacção, etc. porque é de humanidade que se deve falar e não de vida. Se é a vida por si só, quem nos dá o direito de pôr termo á vida de animais para nos alimentarem? quem disse que a nossa existência é de alguma forma superior à dos animais?

Anónimo disse...

E mais... quanto ao André... de 30 dias, só posso adverter para o bizarro facto do seu órgão sexual ser do tamanho do coração. Só assim se pode dar o nome masculino ao projecto de ser humano que aí vem. E das duas uma... ou o desgraçado é completamente deficiente, ou vem aí uma nova espécie gente ou os progenitores já andam tão à frente de todos os
outros que procederam antecipadamente à análise bioquímica que permite identificar o sexo com apenas 4 semanas! Peço desculpa aos pais se fôr o caso.
Falar assim é realmente fácil e promove a criatividade!
Às vezes não há é pachorra!
Parece que a malta fala chinês!

Anónimo disse...

Acabei de me apaixonar por ti pastor-alemão.Hi!Hi!Hi!

Subscrevo as tuas palavras em nome da humanidade.

A única coisa que já quis referir aqui em vários comentários mais ou menos felizes em relação a esta matéria é que devemos abraçar a humanidade, Educando, refreando, consciencializando, chamando a atenção, por forma a que determinados erros estratégicos não gerem outros. Só isso.
"Irmãs" minhas já praticaram abortos como se fossem criminosas, outras sei que sofreram problemas de saúde gravíssimos por os terem operacionalizado "a peso de ouro" com oportunistas incompetentes.
Então mas somos parvos ou quê?
O que pretendo dizer é que a serem feitas as coisas criem-se condições para elas. Pago o que fôr preciso em impostos se nos garantirem a todos iguais direitos... no aborto ou no cancro do pulmão, na leucemia ou na banda gástrica para a redução da obesidade.
É possível isso nos próximos tempos?
Acho que não. Então de raiz, pensemos em diversas soluções, envolvendo toda a comunidade nelas, tipo "nós aqui" no ITL.
Há casos e casos.
E reafirmo como faço sempre: a quem, no entender "geral" foram fornecidas condições para saber que "isto e aquilo" não se deve fazer é moralmente obrigado a evitar certos males e auxiliar quem não teve oportunidades e condições de aprender e pensar sobre uma série de coisas, a fazê-lo.
Muitos de nós temos condições para nos melhorarmos uns aos outros e não o fazemos. Nem em coisas simples, quanto mais em coisas muito mais complexas!
Apoia-se na treta dos direitos iguais e encosta-se à sombra da bananeira, desresponsasbilizando-se totalmente por qualquer atitude do próximo. As coisas não são bem assim.Direitos iguais a tanga!
Mais direitos para quem não tem comida, para quem não pôde estudar, para quem não sabe sequer escrever, quem não pode trabalhar.
Tudo isso que já sabemos.
Por isso a avaliação caso a caso destas situações é para mim fundamental.
Se eu puder pagar o "meu aborto", da minha inteira resposabilidade (à excepção de acidentes que acontecem bastante até), garanto-vos que não me choca que me analisem a merda do irs, o ordenado, as habilitações e tudo o mais necessário que comprove que posso pagar x. Desde que a mariazinha lá do monte z ou da barraca x ou sei lá o quê tenha esse serviço gratuito de qualidade e seja correctamente auxiliada na melhoria da sua qualidade de vida em tudo o que isso implica.
Utopias? Talvez sim, ou talvez não.
Fiz-me entender agora?

Anónimo disse...

Rafeira, usas protecção?

Anónimo disse...

Qual delas?
Física ou intelectual?

Eh pá, sabes que isso não depende só da fêmea. Se o macho usar, dispenso...

Ficaste na mesma não é?
Hi,hi,hi

Mas pode ser à vez e às vezes?

Anónimo disse...

... à vez... e muitas vezes. e se a fêmea usar, dispenso.

Anónimo disse...

Ok. Temos que combinar um encontro no jardim. é pena eu só ter o cio 2 vezes por ano. Muitas vezes... tens que encontrar outras fêmeas, pois.

E vamos lá a ver se não desatam pr'ai todos a matarem os da minha raça, agora que se colocou a questão da nossa "perigosidade".
Sugiro um referendo sobre aos portugueses "Concorda com o abate da raça "rafeiro do alentejo", devido à perigosidade do seu carácter?"

:)

Anónimo disse...

Rafeira, por mim pode ser numa esquina ou no meio da praça. não tenho pudor com cópulas públicas. Isso é prós outros.

Anónimo disse...

sfdgyghreyh

Anónimo disse...

Santa paciência. E, eu que achava que a euforia de S. Valentim só transtornava os homens, afinal é extensivel aos cães, gatos, piriquitos, girinos,...

ARV disse...

... amibas, protozoários...

Anónimo disse...

...anelídeos...

...insectos....

A vida não é uma brincadeira, mas podemos brincar com quase tudo, não? A começar sempre por brincar connosco próprios.
Que bichos bizarros somos!
Tanta seriedade faz mal... a todo o tempo.
Não é eficiente. Digo eu...

AMIBA MOR
(conhecida da Rafeira do Alentejo)

Anónimo disse...

ok!ok!Eu reformulo o meu comentário. Suprimo "Santa paciência".,
Quanto a brincar,e as flores também brincam, deixemo-nos contagiar e brinquemos hoje que é S. Valentim, amanhã, depois de amanhã...deixemo-nos inibriar pela loucura da vida.
Ah!Uma amiba não é um protozoário unicelular?

Unknown disse...

Que raio de atestado de menoridade que acabaste de passar às pessoas.

Bom, abraço

Anónimo disse...

Unicelular, resistente e temível, como qualquer bom parasita.

Boa noite e lavem bem as mãozinhas antes de comer!

Elas andem aí...

AMIBA MOR