25 de setembro de 2007

As escolhas de Sócrates


O homem que hoje discursará em nome da União Europeia na Assembleia-geral das Nações Unidas, apelando à defesa dos direitos humanos e à abolição da pena capital, é o mesmo que se refere às divergências da Europa em relação a Mugabe como «questões laterais».


Mas esta obstinação de Sócrates tem uma justificação que radica na igualdade de tratamento concedida aos restantes ditadores que aqui se deslocarão para a cimeira enquanto nos seus países as populações definham com subnutrição, doenças e guerras.
A meu ver, Sócrates devia ser obrigado a escolher entre a realpolitik e a realhipocrisik.

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