O ministro das obras públicas já nos habituou a tiradas fabulosas e a soirées bem passadas ao converter-se numa das principais referências dos gatos fedorentos. O «deserto» por exemplo, com que qualificou a margem sul do Tejo, franqueia a aguda boçalidade da criatura. Ou o célebre «jamé», para justificar a recusa da opção Ota na construção do novo aeroporto.
Na sua mais recente aparição, agora naquele registo «hollywoodesco» do político não alarmista, Mário Lino declarou a sua total confiança no túnel do Terreiro do Paço, sublinhando que, num cenário catastrófico, seria aquele o primeiro abrigo onde procuraria refúgio.
Podia ter dito que seria o segundo ou o terceiro local mas não, o homem nem pensaria duas vezes, tantas quantas pensou em toda a sua vida. Em vão.
Das duas… duas: se, por um lado, a sua patética verborreia não tem fim, por outro lado, já percebeu que não teria lugar no avião do Sócrates…
Na sua mais recente aparição, agora naquele registo «hollywoodesco» do político não alarmista, Mário Lino declarou a sua total confiança no túnel do Terreiro do Paço, sublinhando que, num cenário catastrófico, seria aquele o primeiro abrigo onde procuraria refúgio.
Podia ter dito que seria o segundo ou o terceiro local mas não, o homem nem pensaria duas vezes, tantas quantas pensou em toda a sua vida. Em vão.
Das duas… duas: se, por um lado, a sua patética verborreia não tem fim, por outro lado, já percebeu que não teria lugar no avião do Sócrates…
PS: jamé, do francês jamais (trad. portuguesa: jamais)
Sem comentários:
Enviar um comentário