2 de janeiro de 2008

Bom ano 2008!

Neste país apático e avesso a turbulências, é um grupo de gestores e aventureiros de alcatifa, quem diz a cada um o que deve fazer em sua casa. Há que admiti-lo.
Incapazes na sua imensa lassidão, a maioria dos proprietários dos estabelecimentos de restauração e hotelaria do país que acolheram com agrado a lei do tabaco, jamais tiveram a honestidade de proibir o fumo. Com convicção e frontalidade. Poucos, muito poucos, são dignos dessa respeitável atitude.
Considerando que a partir daqui, só serão fumadores passivos os familiares dos fumadores [cujos custos são diluídos no orçamento familiar] e aqueles que, tendo locais alternativos, frequentem a casa de amigos fumadores, é legítimo que se espere uma redução do imposto sobre o consumo de tabaco.
Ou, em alternativa, a extinção do imposto, isentando o Serviço Nacional de Saúde da responsabilidade sobre o tratamento de doenças associadas ao tabagismo. Mas a decisão reveladora de maior sensatez teria lugar se o grupelho eleito democraticamente os tivesse no sítio e incluísse o tabaco no lote dos produtos ilícitos. Essa é que é de homem!

Proibir também a alimentação em excesso, os hábitos de vida pouco saudáveis, os ritmos de vida exigidos pelo princípio de desempenho, o álcool, o trabalho para lá das 5h00 diárias, a circulação automóvel, as fábricas poluentes, o abate de árvores, as religiões, as paixões e outras grandes causas de morbilidade e mortalidade nesta região a que nos habituaram a chamar Portugal.

3 comentários:

CAL disse...

:)

Um 2008 generoso para ti!
Beijinho...!

Claire-Françoise Fressynet disse...

Badabuuuuuueeeeegrrrrrrsnuffphh GOSTO TANTO DA DANÇA DO FUMO
Intentar,desafiar,provocar(não encontro a palavra que quero)para te saudar 2008
BEIJINHO

Anónimo disse...

proibido deveria ser proibir o que nos da prazer.
Beijinho