21 de agosto de 2008

Barajas também faz parte da realidade dos jogos olímpicos

Se todos os países que passam por acidentes como o de Barajas ou que se encontram envolvidos em conflitos bélicos ou que são vítimas de terrorismo ou de outro tipo de catástrofe, decidissem colocar as respectivas bandeiras nacionais a meia-haste nos jogos olímpicos, o alinhamento das bandeiras mais pareceriam as ameias de uma muralha.

Caso o Comité Olímpico Internacional condescendesse e anuísse nas pretensões espanholas em fazer descer a sua bandeira em sinal de luto pelas vítimas do terrível acidente de ontem, uma parte substancial dos países participantes deveria poder fazer o mesmo. A lista seria certamente extensa.

E isso podia ser feito… apesar do rude golpe que representaria admitir uma realidade contra a qual os jogos olímpicos têm lutado desde o seu renascimento em 1896.

Sem comentários: