21 de novembro de 2008

Sofrer os mínimos danos

Depois de um Conselho de Ministros extraordinário e de um presumível puxão de orelhas, a ministra da educação não teve outra alternativa senão ceder. Como era esperado, não querendo assumir imediatamente o fracasso de uma iniciativa que já tresanda, a ministra trata agora de tentar perder pela diferença mínima: mostrou-se disponível para introduzir alterações no modelo de avaliação que, aos poucos, vai ficando descaracterizado.
Naturalmente que os sindicatos não estão pelos ajustes e, evidentemente, não acreditam na sobrevivência de uma manta de retalhos.
O governo podia ter-se poupado todo este esforço se fingisse acreditar mais na democracia e se este trabalho que a ministra anda agora a fazer junto das escolas e que não passa de show off mediático, tivesse sido o ponto de partida para a criação de um modelo de avaliação.

1 comentário:

Anónimo disse...

"Na frente ocidental nada de novo.
O povo continua a resistir.
Sem ninguém que lhe valha,
geme e trabalha até cair.

de Miguel Torga