3 de novembro de 2008

à tout propos (306)

Luís Filipe Meneses até pode ter muitos defeitos mas o da desatenção não lhe conhecia. Numa crónica de opinião publicada no Diário de Notícias, o deposto presidente do PSD sugere à actual líder que se cale. Perguntamos ao senhor Luís Filipe Meneses se andou recolhido nos últimos meses em algum mosteiro tibetano porque se há coisa que tem caracterizado Manuela Ferreira Leite é, justamente... o silêncio.

5 comentários:

Anónimo disse...

Desculpa, mas não concordo...É um facto que a mulher tem andado pouco faladora, mas daí até ter estado calada ainda vai um bocado. digo-te isto porque é minha opinião que a Sr.ª o pouco que tem falado tem sido, quase sempre, com um grande desacerto. Tiros na água, não sei se estás a ver...O problema, assim o penso, reside no facto de que os livros que a dita leu já há muito que sairam de moda...isto é mau porque assim não temos uma oposição credível...a ver o que o tempo nos trará...

Anónimo disse...

«não temos uma oposição credível».

bom...

Anónimo disse...

@12:21

"bom..."

será que o anónimo pensa que a oposição que se manifesta na pessoa da dita Sr.ª é credível?

Devo dizer que, nem nestas, nem em quaisquer outras circusntâncias, me revejo na política afirmada pelo centro diraita em Portugal. Nem mesmo pelo centro esquerda. Contudo, considero que, à semelhança da economia, a existência de monopólios acarreta, inevitavelmente, uma diminuição de bem estar, em contraposição a uma situação em que a concorrência exista de facto. Poder-se-ia até advogar que existem sectores em que os monopólios são considerados naturais, como é o caso, em economia, do fornecimento de bens e serviços em que a escala mínima de eficiência não permite, por via da produtividade (e dos ganhos e/ou perdas a ela associados,)a entrada de mais do que uma empresa.Transpondo para a política, eperspectivando as várias escalas de análiser, das duas uma, ou temos um regime de partido único ou um regime pluri-partidário. Se, no caso em apreço, o primeiro caso fica excluido da nóssa análise, a abordagem anterior pode ser novamente aplicada ao segundo caso; isto é, podemos ter uma maioria absoluta, ou uma maioria relativa. quanto a isso, penso que a suposta estabilidade de uma maioria absoluta não compensa a falta de pluralismo democrático. Dáqui resulta o porquê de eu considerar necessária a existência de uma oposição forte.

Ah, e o militares já vieram avisar para termos cuidado, não vão alguns deles cometer alguma asneira que possa fazer perigar o regime democrático.

Anónimo disse...

Pelas palavras do viziho do curral, a única forma de termos uma oposição credível é mandar o PCP ou o CDS para o governo.

Ou entaõ, mas isso não ficou claro, é mandarmos quem não sabe ser oposição mas sabe governar. A drª Manuela Ferreira Leite já deu provas disso. E neste momento em que é exigido rigor, não é de certeza o PCP o mais indicado, apesar dessa hipótese melhorar o nível da oposição.

Anónimo disse...

Ferreira Leite dá tiros nos pés e não não é uma oposição credivel. O governo de Sócrates está a ter uma governção similar à que o psd teria se esivesse no governo, portanto é óbvio que pouco ou nada têm a opor.
Quanto às restantes oposições é óbvio que a comunicação social só dá destaque a quem quer, e tenho dito