29 de junho de 2009

à tout propos (314)

Talvez por força da dimensão, a probabilidade das redes de conhecimentos e amiguismo nos EUA é certamente menor do que em qualquer país europeu, incluindo Portugal. Longe da perfeição, a menor permeabilidade da Justiça e a ética americana do bem e do mal fazem o resto. Aqui, não há «talvez», com todos os desacertos que sabemos haver. Como é evidente, a pena de morte e a necessidade obsessiva de produzir sentenças são o reverso da medalha, com indivíduos injustamente condenados num sistema onde os bons advogados são perfeitamente inacessíveis ao vulgo; onde a dureza das penas não estanca a violência nem resolve as suas causas.
Mas, para o bem e para o mal, casos como o de Madoff são exemplares. Não pela dureza da sentença mas pela equiparação do crime económico ao crime de sangue: ambos comportam sequelas que podem ser irreparáveis. Sem hesitações.

2 comentários:

Anónimo disse...

O modelo democrático está esgotado, é corrupção a jorro, são injustiças fiscais brutalmente indecentes, são hipocrisias flagrantes no que respeita aos direitos humanos, etc...
Reinvente-se um novo modelo para gerir e governar as nações: nem monarquias, nem ditaduras, nem estas podres democracias.
Talvez quem saiba a anarquia.

E de uma vez por todas acabe-se de uma vez por todas, em todos os paises, com a existência de armas de fogo

Anónimo disse...

A anarquia é um sistema demasiado exigente para a classe de pessoas que temos. A anarquia pressupõe um total niilismo.