15 de setembro de 2009

Os filhos de Sócrates bem o avisaram...

Depois dos debates sensaborões e francamente mal disputados, o regresso do Gato Fedorento à televisão num registo «grande entrevistadeiro» serviu para relaxar em plena campanha eleitoral. E para confirmar por que razão são os políticos uma classe tão dada à paródia. Desde tempos imemoriais que os humoristas, simplesmente não conseguem passar ao lado das questões sociais e políticas...
Como é evidente, perante a previsão de uma audiência record (1,3 milhões de portugueses), seria pouco inteligente recusar o convite, mesmo sabendo que ali, os martelinhos do S. João não batem a brincar...
Mais importante do que a paródia e o entretenimento de 1,3 milhões foi a oportunidade que José Sócrates não desperdiçou para mostrar aos portugueses que é, afinal, um homem sereno, normal, bem humorado, sem obsessões com o poder e bom pai de família, a avaliar pelos recados e conselhos que pretensamente recebeu dos filhos antes de ir para o estúdio...
E ainda teve tempo de sugerir as paixões estalinistas de Ricardo Araújo Pereira. Embora muito depois de lhe galar a elegância do fato...

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