8 de novembro de 2009

Fumo com fogo?


Até que ponto esconde o fumo um foco de fogo? Nem sempre, como se sabe. Na indústria cultural, há máquinas próprias concebidas para proporcionar atmosferas diversas. Contudo, devido ao seu mediatismo e à sua responsabilidade institucional, os actores políticos portugueses parecem espalhar aquele odor característico da lenha a arder... O clã Soares e os diamantes de Angola, a insistência da localização do Aeroporto de Lisboa na Ota, o envolvimento de Paulo Pedroso no processo Casa Pia, as suspeições sobre Armando Vara na Junta Autónoma de Estradas e, recentemente, na vice-presidência do BCP, José Sócrates e o caso Freeport, Fátima Felgueiras e o «Saco Azul», a condenação de Isaltino Morais, a compra dos submarinos pelo então ministro da defesa Paulo Portas, o Caso Portucale e o pretenso favorecimento ao Grupo Espírito Santo...

Com tanto fumo é licíto que o povo português questione se estaremos perante a multiplicação de «cabalas» e «contra-cabalas» movidas por interesses económicos e políticos ou se estamos efectivamente na presença de indícios suficientemente fortes de fogo.

3 comentários:

EM ROID HALL disse...

eu até já ando engasgado com tanto fumo!!!

EM ROID HALL disse...

com a nulidade das escutas das conversas entre o vara e o sócrates eu já estou é queimado. só é pena é que isto não é mais que um episódio da telenovela de sempre. um espectáculo de circo, em que os ursos somos nós.

chamem os bombeiros! depressa!

não se esqueçam: o último a sair, fecha a porta e apaga a luz, sff.

Anónimo disse...

Porquê nulidade das escutas?