Adolf Hitler jamais terá projectado a real dimensão do legado que nos deixou. Paradoxal, no mínimo…
Por um lado, as suas diatribes instigaram a paranóia preventiva ou, pelo menos, legitimaram uma sucessão de decisões geoestratégicas sob a capa da segurança dos povos. Exemplos disso são as intervenções musculadas no Iraque, no Afeganistão e as promessas de retaliação sobre o Irão e o seu programa nuclear, o qual matou muito menos gente do que o exército sionista.
Por outro, a celestial redenção conquistada pelos israelitas cujas atrocidades sofridas são agora mandatárias do terror que praticam diariamente sobre os palestinianos. Este [caso lhes venha essa vontade, tão fisiológica como defecar] é apenas mais um luxo a que se dão os israelitas, após os acontecimentos que a qualquer outro país seriam indesculpáveis.
Sem comentários:
Enviar um comentário