O Ministério da Educação entende como normal a medida que autoriza os alunos com 15 anos proporem-se a exame possibilitando-lhes transitar do 8º ano para o 10º.
A discussão está no facilitismo mas talvez seja mais adequado centrá-la na hipocrisia dos argumentos utilizados, uma vez que o seu sucesso só pode ter unicamente em vista a melhoria das performances estatísticas (do ensino em Portugal), económicas (do ministério) e relacionais (das escolas). Ou seja, qual o real benefício da medida para os seus destinatários? Permitir que continuem integrados numa turma com crianças da sua idade? A troco de quê? De um diploma vazio de conteúdo... ou espera-se realmente que num exame os candidatos cumpram e assimilem um programa de estudos? Se não é facilitismo, só pode ser a hipocrisia de quem assume ter desistido de um serviço educativo honesto e consequente.
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