3 de novembro de 2004

em de-talhe

LUTO
Confesso que nunca antes me havia achado tão defraudado com eleições externas, como neste momento em que se confirmam votos, fazem a festa uns, reúnem-se em lamúria outros... Apenas uma razão está por detrás deste sentimento: ter a plena consciência que nunca como agora, um país tem tanta influência directa sobre o mundo como estes USA, modelo Texas; e não encontrar paralela cegueira colectiva em actos democráticos na história ocidental recente, em sufrágio universal.
E não é que apenas um homem determine toda a política externa americana, contudo, em nome da tradição democrata, não creio que fosse pior do que o reinado de Bush, Cheney, Rumsfeld e toda a indústria de armamento.

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