A IMPERMEABILIDADE DO CAPOTE
Hoje, quando instado a pronunciar-se sobre a «crise» aberta pelo próprio governo português (apesar das sucessivas recusas em comentar política interna, demarcando-se o melhor que convém), José Durão Barroso diz mais ou menos o seguinte: «quando decidi aceitar a presidência da Comissão Europeia, fi-lo no pressuposto da garantia de estabilidade».
Pois, pois... Se calhar fui eu que virei as costas a um mandato em nome de ambições pessoais, se calhar fui eu que impus a Jorge Sampaio a condição de aceitar a maioria, ameaçando com a estabilidade governativa e política, que faz a menina dos olhos do Presidente.
Agora, é vê-lo a sacudir a água do capote, como se não conhecesse de antemão Santana Lopes, o tal com quem se incompatibilizou durante anos. Grande entalanço...
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