4 de janeiro de 2005

em de-talhe

DIREITO DE RESPOSTA
Na minha última rúbrica, «os deuses também já foram homens» cometi o terrivel pecado de partilhar com os caríssimos leitores, alguns pormenores privados e necessariamente do desconhecimento geral. Não cuidei nem cuido com minúncia acerca do que publico, uma vez que o perfil dos leitores está definido, na verdade sou eu que o define. Por isso, decidi publicar a fotografia de uma criança austríaca no pós-guerra e falar do relativismo que matiza as emoções.
Neste momento, o meu sentimento relativamente ao comentário postado por um Sr. EM ROID HALL, poderia ser de completo repúdio. Mas não. Não obstante, até compreendo que em algumas circunstâncias, esse Sr. sinta necessidade de dilatar e expulse algum do pús que o inflama. Presumo que seja assim a vida, num local remoto cuja única função parece ser estorvar a saída de resíduos dispensáveis ou tóxicos, debilitando assim o bom funcionamento da flora intestinal. Há alguns mais avançados que acabam por estorvar também as entradas, suponho que o Sr. EM ROID HALL não seja um desses, naturalmente...
No post referido, falo de uma certa inocência que parece desaparecer na medida das experiências de vida e do avanço na idade. Foi com essa inocência que publiquei a foto. E faço-o propositadamente porque olho com frequência à minha volta e noto como as pessoas não se satisfazem com coisas simples... entrando numa espiral de exigências sem termo.
Por isso, concluo que o Sr. EM ROID HALL deve ser supostamente, um indivíduo já muito entrado na idade a quem as fotografias de crianças lhe farão eventualmente recordar outros perímetros.
Corro o risco de estar enganado, perdoe-me o Sr. se por acaso cometi alguma injustiça consigo.
Atenciosamente

2 comentários:

EM ROID HALL disse...

Sr. Alexandre Varela, erros é o que o sr. mais comete, aliás de pouco unada acertado me recordo provindo da sua "pessoa". Saliento, no entanto, que apenas me limitei a fazer um reparo ao por si afirmado na sua análise fotográfica e das emoções. O hábito que tenho de ler nas entrelinhas não é de agora, pena tenho que o sr. alexandre varela capacidades não tenha para o fazer, limitando-se a si e aos seus amigos a estaladas informativas nas trombas que, ao não sofrerem o amortecimento dos filtros da inteligência, lhe rasgam a pele e a existência. Depois, não é de admirar que o sr. e os seus amigos ( flau, manuel maria, margarida, inimigo) se deleitem com pieguices e lamechices, principalmente as disponibilizadas pelo sr flau ( até proponho que o sr flau passe a ser reconhecido como flausina). Devem até chorar quando abrem as paginas dos vossos blogs. Sinceramente, velho é o sr. E também lhe digo que não sei a que perimetros é que o sr se refere, talvez o seu

ARV disse...

Lamentavelmente, é este o pior retrato do que tem o povo português para oferecer. Note-se como a verborreia vociferada (segundo alguns vomitada) por este espécimen parece não ter fim nem nexo. Há algo de errado na natureza humana.