The Gift, em Évora, no Theatro Garcia de Rezende
Ontem, os The Gift demonstraram em Évora porque são uma das bandas mais consistentes da actualidade musical. Amadureceram bastante e têm beneficiado extraordinariamente da disponibilidade que têm em assumir uma relação descomplexada com os sons e os ritmos. O resultado é um trabalho equilibrado, diria harmonioso.
Sónia, a voz é soberba, sabe encher os interstícios musicais tornando a música uma experiência incrívelmente bela e emocionante. Liga com a sua voz, todas as pontas de um vestido por alinhavar enquanto lhe dá a coloração desejada. E sabe-a usar tão bem quanto a sua extasiante expressão corporal, qual metrónomo a regular os andamentos.
No final do 2º encore, quem lá estava não pediu mais. Sónia, em português e Nuno ao Piano. Entre belo e sublime, o último aconhego da manta antes de apagar a luz...
2 comentários:
Fica o comentário, obviamente de um ser ressabiado, com o qual, obviamente, não concordo. Nem sequer é minimamente relevante o teor do comentário, perfeitamente ao lado de tudo...
... Mas claro que não sou nem tenho aspirações a ser um crítico de arte...
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