24 de fevereiro de 2006

Movimento de Cidadãos e as Caricaturas

Depois de um período de arrufos de namorados entre Manuel Alegre e o PS durante o período da eleição presidencial, o primeiro acedeu à normalização das relações proposta pelo segundo e decidiu regressar à sua actividade parlamentar. Apesar dos apelos do seu par-mor para o interior do partido, o tal que «só sabe que nada sabe» (fica-lhe reconhecidamente bem), Alegre vem agora queixar-se em fastidiosa lamúria de se sentir tratado como inimigo no seu próprio clube, no que ajudou a fundar.

Exactamente por ter ajudado a fundar esse clubeco de gente reguila e manhosa, Alegre deveria ter previsto esse primário comportamento. Justamente num país que se arroga da condição de respeitador e defensor das liberdades e garantias. Por lapso e apenas por lapso, a convivência com elas nem sempre será pacífica no hemiciclo. O terror manifestar-se-á nos Passos Perdidos…

O que se não pode perdoar a Alegre é essa birra que instrumentalizou para alcançar o seu momento de glória [que lhe escapava há décadas] sob a capa da verdadeira cidadania.

A um tamanho logro, corresponde um monumental chuto no bum-bum! Não há já um movimento de cidadãos para dar chutos?
Ok, sejamos injustos... O certo é que este homem já não aguentava estar longe do seu partido...

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