No rescaldo do acidente de ontem, ocorrido na A4, o jornalista da SIC concluía evidentemente indignado, pela «espectacularização» mórbida observada nos automobilistas que recolhiam amoralmente fotos da lamentável ocorrência. Uma péssima e condenável conduta.
Moralmente superior, a classe jornalística portuguesa está assim convencida da sua legitimidade para exibir sem misericórdia e com total desfaçatez, as venturas e desventuras, as vidas e as emoções, explorando-as sem pudor até ao osso. A informação levada para lá dos limites, a informação banalizada e convertida em espectáculo brejeiro e de trazer por casa. Eles, arautos da ética e da deontologia profissional na procura despudorada da sensação hiperforjada.
Moralmente superior, a classe jornalística portuguesa está assim convencida da sua legitimidade para exibir sem misericórdia e com total desfaçatez, as venturas e desventuras, as vidas e as emoções, explorando-as sem pudor até ao osso. A informação levada para lá dos limites, a informação banalizada e convertida em espectáculo brejeiro e de trazer por casa. Eles, arautos da ética e da deontologia profissional na procura despudorada da sensação hiperforjada.
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