16 de maio de 2006

A Fanfarronice Também se Desculpa


Caso Scolari e os seus rapazes tenham sucesso no Mundial de Futebol, estaremos defronte a afirmação inequívoca de um modelo que rompe por completo com a meritocracia. Nesse caso, poderemos afirmar peremptoriamente que a unidade meritocrática à portuguesa – o grupo de amigos – é o modelo de gestão a seguir, na senda do sucesso e do desenvolvimento. São os outros que estão mal, não nós. Estão portanto, reunidas as condições para a glória e para a mais alta distinção no reino dos céus…

com a ressalva dos fracos recursos disponíveis, do martírio subdesenvolvimentista acirrado pelo Estado-Novo, da conjuntura macro-económica, do domínio filipino, do PREC, dos piratas holandeses, das invasões napoleónicas, do desaparecimento de D. Sebastião, das mães de Bragança, de Cavaco Silva e de todos os governos no pós-25 de Abril, dos indonésios, dos imigrantes de leste, de Pinto da Costa, da expulsão dos jesuítas, da função pública, dos judeus sefarditas, da D. Branca, do Big Brother, da independência das colónias, de Luís Militão, das FP-25 de Abril, dos Delfins e do Marco Paulo, da Inquisição, do terramoto de 1755, da implantação da República, da Política Agrícola Comum, de Fátima Felgueiras, Alberto João Jardim e Valentim Loureiro, do tsunami em Bali e da fuga dos paralíticos p'rá Índia.

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