Na edição de ontem da «Revolta dos Pastéis de Nata», o complot estava montado, as armas afinadas, os alvos identificados.
Helena Terra (deputada do PS), Maria José Morgado (a santa que atura Saldanha Sanchez), muito bem acompanhadas pelo Capitão Roby (Jorge Monteiro), lá iam altercando entre si mas consensuais num aspecto, de resto banalizado pelo apresentador Luís Filipe Borges, e que de tão especulado já foi interiorizado pelo sub-consciente da população portuguesa como se fosse uma interjeição gramatical da moda: futebol e autarquias caminham de mãos dadas no topo da corrupção em Portugal.
Esta expressão ganhou força de lei. Ora, se é investida de uma tal autoridade, é crucial que tenha «uma aplicabilidade prática» como exigia a deputada.
Nesse caso, se é do domínio público, se não se trata de uma generalização abusiva e especulativa, se é aceite como uma proposição não só verosímil mas igualmente verdadeira, porque raio é que os milhares de autarcas e de responsáveis desportivos não foram imediatamente arrecadados, «sem passar na barra do tribunal e sem ganhar dois contos»?
Lamentavelmente, este país não funciona, de facto…
Helena Terra (deputada do PS), Maria José Morgado (a santa que atura Saldanha Sanchez), muito bem acompanhadas pelo Capitão Roby (Jorge Monteiro), lá iam altercando entre si mas consensuais num aspecto, de resto banalizado pelo apresentador Luís Filipe Borges, e que de tão especulado já foi interiorizado pelo sub-consciente da população portuguesa como se fosse uma interjeição gramatical da moda: futebol e autarquias caminham de mãos dadas no topo da corrupção em Portugal.
Esta expressão ganhou força de lei. Ora, se é investida de uma tal autoridade, é crucial que tenha «uma aplicabilidade prática» como exigia a deputada.
Nesse caso, se é do domínio público, se não se trata de uma generalização abusiva e especulativa, se é aceite como uma proposição não só verosímil mas igualmente verdadeira, porque raio é que os milhares de autarcas e de responsáveis desportivos não foram imediatamente arrecadados, «sem passar na barra do tribunal e sem ganhar dois contos»?
Lamentavelmente, este país não funciona, de facto…
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