30 de junho de 2008

Ao contrário de Cuba

Ao contrário de Cuba, a governação do Zimbabwe não assenta em pilares ideológicos, sejam eles amados ou odiados. Nem em outros pilares que não sejam a arregimentação de [alguns] apoios pelo medo e pelos privilégios de elites militares. Ao contrário de Cuba, o Zimbabwe não tem um projecto político, não tem um sistema judicial, de saúde ou de educação; não tem apoiantes genuínos e desinteressados nem tem vergonha na cara. Os americanos também não. Mas, ao contrário de Cuba, qualquer intenção de isolar Mugabe é defensável. Embora, à semelhança de Cuba, quem sofrerá com um eventual embargo são justamente aqueles que já sofrem às mãos do ditador sem escrúpulos.
PS: quanto ao embargo de armas, eventualmente nas cogitações americanas, bom... há sempre a hipótese dos industriais de armamento americanos abrirem sucursais nas ilhas Caimão...

4 comentários:

Anónimo disse...

Como é que a comunidade internacional deve agir perante os atropelos aos direitos humanos que acontecem por esse mundo fora?

Cada país tem a sua soberania e esta deve ser repeitada. Mas quando estamos perante casos de genocídio, como no Darfur; ou casos de tortura como em Guantánamo, como deve a coumunidade internacional reagir?


Já tivemos a Sociedade das Nações que não resultou. Temos a ONU que pouco funciona...


Urbi

Anónimo disse...

Em relação ao comentário anterior... podemos sempre pedir ao Sr. Procurador-geral da República que nomeie uma «equipa especial» liderada por Maria José Morgado. E equipá-la com arsenal nuclear.

Anónimo disse...

@14.56

É tão bom saber que há pessoas que resolvem os conflitos de forma pacífica...

Anónimo disse...

É necessário saber o que se escreve evitar comentáriso superficiais.