20 de março de 2009

Foram-se os dedos, ficaram os anéis

Nascimento Rodrigues, titular cessante há quase um ano do cargo de Provedor da Justiça, incluiu no cardápio uma sopa de perplexidade. Convicto na defesa da despartidarização dos altos cargos públicos (apesar de não o parecer ser por motivos estritamente relacionados com a exigência de castidade estatal), o homem disparou em direcção ao governo PS, lamentando que este fartar vilanagem dê em desprestígio dos políticos.
Impõe-se a pergunta: mas onde é que raio identificou o excelso senhor, um pingo de prestígio nos políticos para que desse em preocupações com esvaziamento de virtudes?

2 comentários:

Anónimo disse...

«As eleições são paródias que se servem de palavras bonitas – democracia, povo, nação, república, soberania – mas que não conseguem esconder o cinismo dos governantes: trata-se para eles de instalar ou manter uma tirania que produza um homem unidimensional – o consumidor estupificado e alienado – como nenhuma ditadura alguma vez conseguiu produzir»
Michel Onfray

«O poder não está aí onde o vemos, onde se expõe ou se esconde; ele está em todo o lugar. Por isso, é em todo o lado que é preciso resistir à maneira de Diógenes: eis o espírito libertário»
Michel Onfray


Blog pimenta negra

Anónimo disse...

Solte-se o espirito libertário.
E que as pessoas deixem as amarras dos seus interesses.Vivemos numa sociedade em que cada um trata de chegar ao poleiro por todas as vias, uns de uma forma mais descarada outros de uma forma mais subtil.
Está a espalhar-se por portugal e muito especialmente em évora grupos de carneiros anti-mudança.