20 de setembro de 2009

«Sou poeta, a coerência não é o meu forte»

Manuel Alegre não se conteve e, perante o recuo da direita nas sondagens, deu o dito pelo não dito e apareceu ao lado de Sócrates no comício de Coimbra. «Pela união interna do partido», terá ele justificado à sua consciência... e aos seus apoiantes que andarão neste momento a vaguear sem rumo e de cabeça perdida jnas imediações das sedes do PCP e do BE.
Depois das críticas ferozes ao governo, da candidatura independente à presidência da república  e à revelia do partido (oferecendo o cargo a um político da direita) e, ainda, da sua exclusão das listas do PS às legislativas, Alegre reconsiderou e.... protagonizou um episódio semelhante ao de José Saramago quando, integrado nas listas da CDU às europeias, apelou ao voto em branco.

Mas, como tudo na política, a incoerência redime e, convenhamos, com Alegre no governo abrir-se-ão certamente novos horizontes no relacionamento do PS com a esquerda...

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