6 de novembro de 2009

Modelo da mão-de-obra barata ainda faz sentido... no Lesoto

Ludgero Marques (Associação Empresarial de Portugal), Francisco Van Zeller (Confederação Industrial Portuguesa) e outros comparsas representantes dos patrões portugueses, andaram décadas a defender um modelo de atracção de investimento estrangeiro assente na mão-de-obra barata e, consequentemente, desqualificada.
Talvez os ávidos horizontes dos patrões à portuguesa ajudem a explicar por que razão tem Portugal uma das mais fracas taxas de investimento estrangeiro da Europa. É que, neste restrito círculo de países, a competitividade assenta na qualificação, na diferenciação associada a medidas de alto valor tecnológico e científico que acrescentam valor. Assenta também num sistema de gestão profissional, no qual não cabe o patrão obeso e patético que gere a grande maioria das empresas portuguesas.

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