4 de dezembro de 2009

Houve ou não houve espionagem política?

Louçã insistiu e, após sucessivas vagas, simplificou: «houve ou não houve espionagem política»? Como o diabo foge da cruz, Sócrates evadiu-se do cerco à vista de todos e contra-atacou: «ainda não vi o Bloco de Esquerda a condenar a violação do segredo de justiça». Com esta evasiva, Sócrates decidiu continuar a carregar ao colo o ministro Vieira da Silva, responsável pela tirada da «espionagem política» a que o governo estará a ser sujeito no caso das escutas telefónicas. E que, em rigor, é mais uma tirada característica da irresponsável e torpe forma de fazer política em Portugal.

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