Álvaro Cunhal (1913-2005)
Um Homem notável e histórico que, afortunadamente nasceu português. Também a ele devemos a Liberdade, valor relativo da existência humana cuja conquista só é possível pela acção de homens deste calibre. E cuja manutenção depende de cada um de nós, embora por vezes tenhamos tendência para o esquecer.
1 comentário:
Caro ARV :
Cá estou eu, de novo.
Tive o ensejo de enviar ao Mais Évora, via e-mail, o meu pesar pela morte, como então afirmei, de "um Português de alto gabarito" e de um "Homem de dimensão invulgar", que sempre me mereceu especial respeito e admiração, apesar da divergência profunda, embora com inúmeros pontos de contacto, com a sua cosmovisão/mundivisão. Por isso, até em contraponto a tantos elogios hipócritas que vi na televisão e li nos jornais e revistas, bem como a críticas dogmáticas, injustas e fora de contexto, relembrei (e enviei) ao Mais Évora um conto de Natal que escrevi em finais de 1990, cerca de 2 meses após a junção das duas Alemanhas, e que foi inspirado na tremenda amargura que esse lutador de excepção deveria então sentir (ele chegou a afirmar, mais tarde, que a palavra "amarga" era pequena demais para o que sentira...). Esse conto até foi publicado numa Antologia de Natal editada pela Câmara de Évora em finais de 2001 e distribuída a todos os trabalhadores municipais junto ao vencimento de Dezembro desse ano. Esse conto, escrito sob pressão e em 2/3 horas, foi entregue, pelo que me disseram, ao próprio Álvaro, por iniciativa do Dr. Jorge Rebeca, pelo que fui convidado para comparecer, em 1992, na última visita que ele fez a Évora, enquanto secretário-geral, num encontro no Monte Alenetejano. Declinei o convite, por carta ao Sr. Diamantino Dias, considerando que tais circunstâncias permitiriam, a terceiros, conclusões precipitadas (mas estou ainda arrependido de ter perdido essa fugaz oportunidade de conhecer pessoalmente tão ilustre personalidade).
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