Quando questionado por Judite de Sousa no programa televisivo Grande Entrevista sobre a posição do PCP relativamente à regra dos 3% de défice público exigidas pelo Banco Central Europeu, Jerónimo de Sousa começou por esclarecer que não é economista mas entende que essas exigências e esse rigor quantitativo devam ser flexibilizados em nome da qualidade de vida das pessoas. Compreende-se a prudência do homem.
No entanto, esperava-se uma resposta mais acutilante e inscrita no programa ideológico do PCP. E sem complexos porque a democracia portuguesa muito deve ao PCP e porque é central que os dirigentes comunistas compreendam a necessidade de desmistificar muitos dos mitos que foram sendo construídos em torno do comunismo. E demarcar-se daquilo que se tiverem que demarcar. Digo eu...
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