Trinta e quatro anos são muito ano. Marcam o início da derrocada das esperanças emancipatórias de uma sociedade primaveril que retornava naqueles primeiros tempos à jovialidade de uma juventude esquecida há demasiado tempo. O sangue na guelra, a verve e o sonho alimentavam-se de ideologias mais humanas do que políticas e não de partidos políticos mais o lixo que lhes gira na órbita. Trinta e quatro anos volvidos foram o suficiente para voltar a envelhecer essa sociedade, agrilhoando-a às maravilhas da cirurgia plástica, eximia em trasladar lípidos, esconder as gretas que lhe socalcam a alma e tapar os poros em flácida erupção.
Trinta e quatro anos são muito pouco tempo para tanto envelhecimento.
Trinta e quatro anos são muito pouco tempo para tanto envelhecimento.
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